sexta-feira

Gota d'água - Chico Buarque

Gita


- Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou:

Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado,
Não falo de amor quase nada,
Nem fico sorrindo ao teu lado.

Você pensa em mim toda hora.
Me come, me cospe, me deixa.
Talvez você não entenda,
Mas hoje eu vou lhe mostrar.Eu sou a luz das estrelas;
Eu sou a cor do luar;
Eu sou as coisas da vida;
Eu sou o medo de amar.
Eu sou o medo do fraco;
A força da imaginação;
O blefe do jogador;
Eu sou!... Eu fui!... Eu vou!...
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou o seu sacrifício;
A placa de contra-mão;
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição.
Eu sou a vela que acende;
Eu sou a luz que se apaga;
Eu sou a beira do abismo;
Eu sou o tudo e o nada.

Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar!
Você me tem todo dia,
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim.
Das telhas eu sou o telhado;
A pesca do pescador;
A letra "A" tem meu nome;
Dos sonhos eu sou o amor.
Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo;
Eu sou a mão do carrasco;
Sou raso, largo, profundo.
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão;
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão.
Eu!

Mas eu sou o amargo da língua,
A mãe, o pai e o avô;
O filho que ainda não veio;
O início, o fim e o meio.
O início, o fim e o meio.
Eu sou o início,
O fim e o meio.
Eu sou o início
O fim e o meio.

segunda-feira

Titanic


"Coração de mulher é um oceano profundo cheio de segredos"
(Frase dita por Rose DeWitt Bukater)


quinta-feira

Libertinagem democrática, emaranhado com política.

Cliquem nas imagens e vejam as aberrações.


Exemplo de desrespeito são esses candidatos que tive o desprazer em conhecê-los no Kibe Loco. 


Cresci defendendo a ideia que política, futebol e religião cada qual com a sua opinião. Hoje abrirei uma exceção e falarei um pouco de democracia e como a política funciona na minha mente. Entendo que primeiramente o cidadão deve reconhecer seus direitos, deveres, obrigações. Para que isso aconteça deverá haver conhecimento. Isso só é possível com cultura, leitura. Democracia é para quem sabe usar, para isso as pessoas devem se EDUCAR!

É essencial que haja respeito. Não podemos resolver as coisas no escárnio, nas algazarras, no vandalismo. Um país que permite que os programas humorísticos, jornais, revistas falem de uma autoridade de um modo galhofeiro, desrespeitoso, onde a imprensa mostra nitidamente larápios, escondendo suas propinas em cuecas, meias, bolsas, (E nada é feito para que essas pragas sejam expulsas definitivamente dos cargos), não pode ser um país visto com seriedade. Infelizmente isso é possível porque o próprio não consegue impor o devido respeito.

Fugiu do controle, estamos na esbórnia! Faltam-nos políticos que queiram abraçar causas. Sobram-nos políticos corruptos com salários e benefícios abusivos. O cidadão sente-se em uma floresta cheia de predadores. “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Somos estraçalhados, injustiçados, humilhados por um bando de leões denominados como políticos que deveriam estar elaborando leis funcionais, não surrupiando dinheiro público. Onde a população deveria estar trabalhando e sendo remunerada com salários mais dignos. Onde as crianças deveriam ser um investimento para o progresso futuro, não zumbis sendo deflagrados por drogas.

Onde o professor deveria ser reverenciado como um verdadeiro mestre, afinal o que seria da magnitude de engenheiros, médicos, advogados se não fossem nossos professores?

Isso se aplica aos bombeiros, policiais e muitos outros cargos que deveriam ter mais reconhecimento e méritos. Não queremos viver uma felicidade utópica, podemos e devemos fazê-la real, existente! O que está faltando para o povo se manifestar?

Têm-se políticos dignos? Que levem nossos votos! Mas se estamos confusos e achamos que não são dignos, pelo amor dos Deuses protetores de nossas consciências, anulem!

“Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do estado nas eleições federais e estaduais, ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações, e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.” (Fonte: Código civil).

O que estamos esperando? O voto nulo simboliza nossa insatisfação. É um protesto que o cidadão está enfadado. Não acredita mais nesses políticos que há muito deixaram de ter credibilidade. Não devemos votar no que achamos menos mal, devemos votar certo e no caso de não termos bons políticos o certo é anular. Vamos fazer jus à democracia de uma maneira judiciosa.
Ivanir Paes

terça-feira

Gosto dos Venenos mais Lentos


Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!


Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre
Bruna Lombardi

Ninguém é perfeito

Homens amam fazer piadinhas com as mulheres...
Isso não é uma vingança... Longe dessa candura que sou.
Não sou perfeita, estou longe disso, muito longe!
Enfim, Ninguém é perfeito. A menos que haja alguém com nome de Ninguém!
Aí, então direi: Ninguém não é perfeito!

Obs. Gosto dessa imagem porque sempre que a olho acabo rindo!
Sou boba e não sou perfeita!

E se eu disser


E se eu disser que estou linda, ilesa te esperando? E se eu disser que nada foi corroído, rompido, quebrado? E se eu disser que nada foi esquecido como contratos sem almas? E se eu disser quase que pedindo, por favor, que me faça amor? E se eu disser que meu olhar fica perdido na sua ausência? Se eu te pedisse para me fazer voar junto com você? Se eu te disser que cada milímetro do meu corpo anseia pelo seu? Se eu te disser que minha alma implora por vida, por magia e encantamento? Se eu disser que tudo isso só é possível se você estiver comigo?

 Acorde o que por algum motivo adormeceu. Vamos ouvir “The Blower's Daughter” juntos? E se existe dentro de você alguma verdade do que sempre me apresentou e está deixando tudo escapar? Vem... Abrace-me... Não espere que venhamos nos encontrar apenas nos pensamentos. Na saudade das noites vazias. No arrependimento, na febre...

 Se eu disser que ainda te quero tanto? Se eu disser que preciso saber se também me ama? Que me acha bonita, que eu te surpreendo? Se eu te disser que adoraria sentir sua felicidade ao saber que estou correndo para te dar um abraço apertado e esquecer todas as decepções? Junte o seu coração ao meu, sintamos o choque da união. Me roube, não me deixe escapar não..

Ivanir Paes

domingo

Canto Para A Minha Morte

Antes de mais nada não sou fúnebre nem estou melancólica. Só aprecio a destreza que Raul discorre a morte. Sempre imaginei que fosse mais ou menos assim:

("Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva. E que a erva alimente outro homem como eu. Porque eu continuarei neste homem" ).

Pelos mistérios da vida não sabemos o fim da história, porém devemos entender que praticar o bem é importante para a evolução da humanidade.
Ivanir Paes



Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?

Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...

Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...

"Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida,

Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida"

Eu


Sou irritadiça, tempestuosa e tenho tendência desprezar os que humilham meus sentimentos.

Entristeço-me se extrapolo meus próprios limites. Também sou frágil como um cristal, que se parte ao primeiro grande esbarrão em magoas até nunca mais ser a mesma.

Às vezes deixo meu lado extrovertido sobrepujar minha timidez que parece não existir. Faço por onde pra que ninguém perceba, embora seja totalmente transparente.

Sou alguém na janela espiando os pássaros. Sou madrugada perdida. Sei me defender e, justificar o porquê de ser. Sou o que sou e não o que querem que me torne. Ama-me ou odeia-me. Não hesitarei em fazer o mesmo. Não tenho meio termo. 
Ivanir Paes

Aos flanelinhas, pedintes malabares de semáforos e afins...


Vira, vem... Vem mais... Um pouco pra direita, vira tudo... Desfaz, vem reto agora. Beleza! Valeu tia, “doutô” “queridão” “sangue bão”.  Deixa solto! (Detesto quando passo por isso. Eles se acham bem úteis, gesticulando como loucos, atrapalhando mais que ajudando em um modo irritante, contagiante que lhes é peculiar).
E outra: Tia é o cacete!

Eu particularmente não acredito que alguém acredite que eles de fato tomam conta de algum carro. É incrível quando a gente vai saíndo, seja qual for a distância que nos separe os caras aparecem imediatamente como carrapatos cheios de intimidades (como discorrido acima). Eles estipulam o valor do “serviço”. Não podemos decidir o valor que temos ou queremos pagar. Sem contar que muitas vezes nem deveríamos pagar. Imagine você indo em uns 3 lugares relativamente próximos em ruas que simplesmente a máfia dos ditos resolveram “dominar”.  (Tudo dominado. É nóis na fita, mermão).

Além das mamães deles, será que existe alguém nesse mundo que não se sinta ludibriado, assaltado, irritado, enganado, amedrontado, extorquido por esses flanelas?

Enfim, outra situação que me incomoda demasiadamente são os limpadores de para-brisa, nem perguntam já vem sem te dar o direito de aceitar ou não o “serviço” imposto.
Sem contar que não sabemos se virão com um vidro ou uma arma para te assaltar como já aconteceu comigo. Geralmente são mal encarados, grosseiros, com cara de cheirados, alcoolizados, sujos! Sentem-se os donos das ruas, apedrejando, socando o carro, xingando(como também já presenciei), Eles intimidam, encaram quando você se opõe a pagar por algo que não foi solicitado. Pior que isso é aquela água suja de esgoto que jogam! O vidro antes, ainda que sujo era bem mais limpo.

Já sei que vão vir os defensores dos pobres e humildes flanelinhas (alguém que nunca foi vítima deles ou que vive à custa desse “árduo ofício”) dizer que sou bem remunerada, que nunca passei necessidades. Vão dizer que muitos deles estão levando o pão pra casa, o sustento da família (E alguns até acredito que o fazem), que são vítimas do sistema social (... E eu com isso? Também sou vítima quando sou molestada por eles! -Só pra constatar, nunca fui rica e não sou dondoca!), que sou uma insensível. Bla, bla, bla. É muito fácil criticar. Quero ver é passar situações desagradáveis como já passei e defende-los. Se eu pudesse, tivesse poder, sem pena e sem dó tiraria esses zumbis que nos assustam, essas crianças ( muitas vezes exploradas pelos seus responsáveis insanos) das ruas, dos semáforos. Criança precisa brincar, estudar, ter uma infância digna. Adultos trabalhar como cidadãos normais..

Pedir dinheiro é melhor que roubar, (certo?) “Roubar é mais fácil que trabalhar…” (fato?). O Brasil está essa merda porque tem gente que pensa assim pequeno atravancando o progresso do País.

Flanelinhas, pedintes, malabares de semáforos só existem porque alguns ingênuos pensam que fazem o bem dar dinheiro a eles. Querem fazer o bem? Vá para os asilos, creches, hospitais. Ali tem pessoas realmente necessitadas, abandonadas, indefesas e incapazes!
Quem não gostou, leve-os pra casa e foda-se!
Ivanir Paes

sábado

Coração Indomável


Coração Indomável, é um dos filmes de romance mais lindo que assisti, pena ter um final tão triste.
 Retirei de um blog esse diálogo entre eles, sem dúvida foi uma cena muito pura, linda...

O médico disse que você precisa de um transplante.
-Adam?
- Eles estão enganados.
- Adam, você tem um problema no coração.
- Ninguém vai tirar o meu coração.
- Vc era so uma criança. Era só uma historia que te contaram. Vai morrer se não tratar seu coração.
- Mas este é o meu coração.
- Eu não quero que você morra. Eu te amo.
- Eu estava pensando. Se vc pensava em mim...
- É claro que penso em você

-Eu nao terminei.
- Desculpe, continue.
- Estava me perguntando se você pensa em mim ... a metade do tempo que penso em você.

(os dois se beijam)

- Eu preciso lhe contar algo. Isso pode deixá-la zangada.
- Olhe pra mim.
- Às vezes, eu a vejo dormir. Pela árvore. Não foi a primeira vez que entrei no seu quarto. Ou a última.
- Entrou no meu quarto? Para me ver dormir?
- Sim.
- Por quê?
- Você tem paz. Eu não. Sempre tenho o mesmo sonho. A selva. Assustadora, galhos retorcidos. E chuva. Sempre a chuva. Eu me sinto sufocado. Desesperado. Desesperado por tentar sobreviver. Desesperado e nenhuma paz.
- Tenho medo de que, se tirarem meu coração... não a amarei mais da mesma maneira. Você é a minha paz.
- Meu Deus. Você ama com sua mente e sua alma. Nao com o coração. Isso é só maneira de dizer.
- Então, por que dói tanto aqui... quando vc não esta comigo?

Utopia.


Amor... Você existe?
Utopia?
A decepção eu conheço... Sei os efeitos contínuos e assíduos... Ela entranha na alma enquanto suplico em desespero pelo contentamento...
Felicidade
Será que você tem moradia?
Você existe?
Utopia?
A tristeza eu conheço... Sei os efeitos contínuos e assíduos... Quando fujo ela me cerca, me abraça se exibindo nos meus olhos e mergulhando  na cachoeira de meu semblante...Achando um espaço e se acomodando no aperto do peito, usurpando e se fazendo dona do meu ser...

Ivanir Paes

Ignóbil e superficial.


Tenho medo de quem tenta descobrir minhas intimidades, de quem quer meu fígado! Tenho medo de quem não tem profundidade e descubra a minha, mais medo ainda tenho que a profundidade do mundo me devore. Estou saturada de preconceitos, farta de pessoas que se escondem atrás de máscaras e sorrisos para  insinuar bondade. Tenho aversão a pessoas fúteis. Desprezo quem tem a arte de julgar sem conhecer causas. Asco de quem valoriza o próximo apenas  pelo que ele pode oferecer. Repudio quem entende apenas a boniteza e a jovialidade desrespeitando os ciclos da vida. Tenho ojeriza às pessoas que são maléficas por opção.  Aflige-me o ignóbil e superficial
Ivanir Paes



sexta-feira

Solidão

Quem me conhece (que são poucos ou quase ninguém) sabe o quanto gosto de estar sozinha. A solidão parece uma palavra infeliz, triste e meio dramática, na minha concepção é um encontro com minha intimidade, com minha privacidade, em suma, é a descoberta sucessiva do meu “eu”. É a paz ou a turbulência interior. O verdadeiro prazer de estar só, acontece quando a paz é infindável.
Ivanir Paes



"Os meus fantasmas
São incríveis
Fantásticos, extraordinários
Se fantasiam de Al Capone
Nas noites que tenho medo
De gangsters
Abusam de minha
Tendência mística
Sempre que possível
Os meus fantasmas tornaram
Minha solidão em vício
E minha solução
Em Status Quo"

(Raulzito)




Vazem!



Parem de esperar de mim mais que posso oferecer!
- Porque você é assim? - Você deveria ser desse jeito!
- Porque fez isso?
- Faça assim!
- Você poderia ter agido de tal forma...


Deixem-me em paz!


Quando engolimos alguma coisa nociva, nosso corpo procura expelir através do vômito ou desarranjo e ainda bem que isso acontece assim as bactérias não nos mata!


Então não me cobrem nada, deixem eu me defender, deixem meu grito ecoar, deixem meus gemidos me consolar. 


Quero livrar meu coração do cárcere!!! Deixem-me conseguir perdoar para que a insônia cesse, para que a vida não seja meu pesadelo, para que meu estômago não doa, para que meus olhos vejam a natureza, para que meu coração ame com pureza.

 Não quero cuidar nem olhar para quem cuida e vive superficialidades. Parem de falar de mim! Esqueçam minha existência, cuidem de vocês. Vazem!

Deixem que eu tenha minha própria autonomia?
Deixe-me ser a pedra polida, lisa, que minhas arestas e cantos sejam retirados para que possa ficar bonita, lapidada. Deixem-me errar e acertar Deixe-me viver e lutar.
Ivanir Paes

Curiosidades.

O que você enxerga ao olhar para essa garrafa?

Um casal, certo?
ilusao
Um estudo diz que criaças enxergam somente os golfinhos (olhe com calma, existem vários ali), enquanto os adultos identificam primeiro o casal.
Isso acontece porque elas ainda não contém esse tipo de imagem em suas memórias, ou seja, a mente das crianças ainda não foi poluída.

Ilusão

Foi assim...

Um Olhar
Uma emoção
Inspiração
Poema
Canção
Amor com convicção
Não esperava
Hipocrisia e decepção
Lágrimas e solidão
Lembranças
Grandes recordações
No Adeus
Acabou minha ilusão
Ivanir Paes

Amigos...

(Em 1980, quando escrevi essa poesia, acreditava que amigos eram para sempre. Hoje entendo que apenas os verdadeiros amigos são para sempre!)


Presenciamos e ajudamos uns aos outros nas horas precisas.
Nos alegramos nos momentos monótonos;
Nos aliviamos da dor e opressão quando nos juntamos...
Somos unidos uma forte corrente;
Uma poderosa força de harmonia;
Sorrindo,cantando,conversando é que vivemos;
Nos olhando com carinho é que nos conhecemos profundamente...
Juntos nos ajudaremos e prosseguiremos nossos objetivos pois somos propugnadores de nossos ideais;
Defensores de nossas idéias...
Combateremos forças opostas e incertas;
Gozaremos nossos momentos de fraternidade, amor e emoções...
Mostraremos aos desentendidos da palavra amizade o que ela realmente significa porque somos o símbolo da liberdade;
Um grande símbolo de paz...
Somos alegria...
Somos mais, somos amigos!
Ivanir Paes

Conflitos...

Não sei o que quero
Quero tudo e nada quero
Não sei quem amo
Tantos ou um queria que me  amasse mas não sei quem me ama ou amou!!!
Tenho vontade de sorrir
Vivo sorrindo
Mas vivo chorando
Ah que vida linda!!!!
Por que nada me encanta???
Dor que invade
Perguntas que faço
Respostas que não acho
Mentiras sujas!!!
Gostaria de ir para o mais alto de um monte
Onde pudesse ver o mundo e ver se enxergo o meu próprio mundo
Vivendo assim meus conflitos
Não tenho nada
Quis perder tudo...
Não quero ódio;
Paixão;
Egoísmo;
Frustração;
Ciúmes;
Amor;
Inquietação.

“Tudo que escrevo é tudo que sinto, tudo que sinto nada mais é que vivo e se vivo é porque simplesmente vim de um outro ser vivo!!!”
Ivanir Paes

segunda-feira

Meu espaço, licença.


Não falo de Sartre, Yung, Freud, filosofias. Não falo de Hitler, Marx, nazismo, comunismo, existencialismo, capitalismo e outros "ismos”. Não escrevo pra sensibilizar, polemizar, impressionar ninguém, escrevo exclusivamente e definitivamente pra mim! É um encontro marcado comigo mesma.

Expresso-me melhor escrevendo do que falando. Assim, despejo, desabafo, protesto, discorro sentimentos realizados, mal resolvidos, bem sucedidos, músicas que gosto, notícias que me chamam atenção, filmes. Enfim, escrevo porque gosto!

É um prazer imediato, uma análise pessoal.

Sou esses caracteres, vivo e sinto o que escrevo.
Ivanir Paes

sábado

Doce e amargo...



Oscilo entre o doce e amargo.
Qual o enlace ou limite entre o doce e amargo?
Não sei! Só sei que acordei doce.
Hoje o amargo ficou pra trás, senti a necessidade de me sentir alguém melhor, mais sensível. Parar de conter as lágrimas e chorar como diz Zeca Baleiro até em beijo de novela. Acordei disposta a dar bom dia e agradecer até um esbarrão.

Senti vontade de desejar, desejar tanto que desejo continuar desejando. Porque uma pessoa sem desejos é inexistente. Sem desejo não há vida! Hoje acordei com vida!
Alguém que deseja liberdade para dar carinho e proteção. Mais que curioso. Não tem um motivo em especial, só desejo estar feliz.


Não é papo autoafirmação ou tolice. Ainda mais nesse caso, que veio tão espontaneamente. Nem fiz força para me sentir assim.


Frase clássica: “aproveite o dia como se este fosse o último”. Mas também não quero que seja o último, haverá o amanhã, quero viver o dia seguinte assim e tantos outros que Deus me inspirar! Vou fazer um bolo com glacê e lambuzar minha boca.


Vou sorrir aos desafetos, vão achar que enlouqueci.
Vou procurar quem amo e dizer que sinto saudades!
Vou chutar o medo e o orgulho. Hoje estou feliz!

Estou dócil!
Ivanir Paes



Eu e a Estranha...



Às vezes me torno uma criança tão sensível, tão cheia de ilusões e esperanças. Ora me vejo assustada, perdendo o rumo, logo, me ponho em posição fetal querendo voltar para o quentinho de minha existência inicial. Isso de alguma forma me alivia. Tenho vontade de me superar. Buscar meu potencial envergado, surpreender, fazer de minhas expectativas um grito de vitória... Dormir o necessário. Minha outra parte estranha não come bem, brinca de insônia, sofre de saudades, se lamenta, se perde em tormentos, se rende ao cansaço até acordar e o conflito continuar.

Tento expulsar essa estranheza. Ela atrapalha minha vida. Fica tudo meio truncado e patético. Ela gasta meus sentidos. Quero rejeitá-la, repudiá-la. Parece que ela é maior que minhas boas intenções. Quero triunfar linda e iluminada. Quero suspirar e ser mais otimista. Quero ter além das expectativas o impulso de avançar meus ideais.. Ela debocha cheia de escárnio faz sentir-me uma massa desfigurada, depreciando minha inteligência, apontando minhas falhas, me ridicularizando. Até que por compaixão ela ironicamente sorri, se afasta temporariamente... Logo a procuro, porque não posso deixar de me aceitar. Sou essa parte bacana e estranha...

Ivanir Paes

Isa

“Os crimes hediondos, do ponto de vista da criminologia sociológica, são os crimes que estão no topo da pirâmide do desvalor axiológico criminal, devendo, portanto, ser entendidos como crimes mais graves, mais revoltantes, que causam maior aversão à coletividade. Do ponto de vista semântico, o termo hediondo significa ato profundamente repugnante, imundo, horrendo, sórdido, ou seja, um ato indiscutivelmente nojento, segundo os padrões da moral vigente. 


Deparamo-nos todos os dias com crimes, escandalizastes e lamentáveis. Alguns vêm à tona na mídia, outros são sepultos junto à suas vítimas. Um dos casos que me impressionou muito, da Isabella Nardoni. Uma criança, uma menininha que roubaram o direito de viver de um modo brusco, animalesco. Não tenho palavras para qualificar tamanha brutalidade. Quantas crianças sofrem, quantas crianças vulneráveis são violentadas, castradas, quantas crianças queriam apenas o direito que lhe foi concedido de viver dignamente?Como muita consternação acabo questionando Deus: Cadê suas mãos quem poderiam amparar essas crianças? Onde está o toque que amenizaria o coração selvagem?As portas fechadas não mostram as atrocidades que o mundo carrega. Se não há justiça dos homens que ao menos venha à justiça de alguma força suprema.
Isa, sinto muito por você.
Ivanir Paes

The Phantom Of The Opera



O fantasma da ópera é considerada por muitos uma novela gótica, por combinar romance, horror, ficção, mistério e tragédia. Na novela original de Leroux, a ação desenvolve-se no século XIX, em Paris, na Ópera de Paris, um monumental e luxuoso edifício, construído entre 1857 e 1874, sobre um enorme lençol de água subterrâneo. Os empregados afirmam que a ópera se encontra assombrada por um misterioso fantasma, que causa uma variedade de acidentes. O Fantasma chantageia os dois administradores da Ópera, exigindo que continuem lhe pagando um salário de 20 mil francos mensais e que lhe reservem o camarote número cinco em todas as atuações.

Entretanto, a jovem inexperiente bailarina (e mais tarde cantora) Christine Daaé, acreditando ser guiada por um "Anjo da Música", supostamente enviado pelo seu pai após a sua morte, consegue subitamente alguma proeminência nos palcos da ópera quando é confrontada a substituir Carlotta, a arrogante Diva do espectáculo. Christine conquista os corações da audiência na sua primeira atuação, incluindo o do seu amor de infância e entretanto patrocinador do teatro, Visconde Raoul de Chagny.


Erik, o Fantasma, não gosta da relação entre Christine e Raoul e a leva ao seu "mundo" subterrâneo que Christine considera um lugar frio e sombrio. Ela percebe que o seu "Anjo da Música" é na verdade o Fantasma que aterroriza a ópera. Descobre então que o Fantasma é fisicamente deformado na face, razão pela qual usa uma máscara para esconder a sua "deficiência". Ao olhar para a sua verdadeira imagem, Christine entra em choque. O Fantasma decide prendê-la no seu mundo, e diz que somente a deixará partir se ela prometer não amar ninguém além dele e voltar por vontade própria.


Christine enfrenta uma luta interna entre o seu amor por Raoul e a sua fascinação pelo génio da personagem do Fantasma. Ela decide se casar com Raoul em segredo e fugir de Paris e do alcance do Fantasma. No entanto, o seu plano é descoberto e durante uma atuação da Ópera "Fausto" de Charles Gounod, Christine é raptada do palco e levada para os labirintos embaixo da Ópera. Aí, nos aposentos do Fantasma, ocorre o confronto final entre Christine, o Fantasma e o Visconde Raoul de Chagny, que é levado até lá pelo Persa, através dos subterrâneos da Ópera, passando pela câmara dos súplicios, onde ambos quase acabam por enlouquecer e enforcar-se com o "Pendjab" (espécie de cordão feito de tripas de gato, que o Fantasma usava para matar). Christine é forçada a escolher entre o Fantasma e Raoul. Christine escolhe o Fantasma, com o intuito de salvar as vidas das pessoas da Ópera, pois o Fantasma ameacou a destruir a Opera de Paris, pois colocando muitas vidas em risco se Christine escolher ficar com Raoul. O Persa e Raoul, ainda presos no quarto dos suplícios, são salvos pela dedicação de Christine, que consente em ser a esposa viva de Erik se ele os tirasse de lá (ela havia tentado se matar no dia anterior). Erik leva o Persa de volta para sua casa, mas mantém Raoul como refém, e o encarcera no local mais longínquo dos subterrâneos da ópera. Quando Erik retorna para Christine, ela o está esperando como uma verdadeira noiva; ele então se atreve a dar-lhe um beijo na testa, o qual ela aceita sem rejeitá-lo ou demonstrar horror. Este ato tão simples trouxe uma alegria imensa a Erik, que pela primeira na vida foi tratado como uma pessoa comum. Os dois começam a chorar, e Erik diz a Christine que ela pode ir embora e se casar com Raoul, o homem que ela ama, e que ele, Erik, não passava de cachorro aos seus pés, pronto para morrer por ela. A única coisa que ele pede é que, quando ele morrer, ela o enterre junto com o anel que lhe havia dado. Christine e Raoul vão embora e nunca mais foram vistos. Erik morre três semanas depois. O anúncio de sua morte foi feito pelo Persa em um jornal. Anos mais tarde, um esqueleto é encontrado nos subterrâneos da ópera e, junto ao esqueleto, havia um anel de ouro, o mesmo que Erik havia dado a Christine, indicando que ela cumpriu sua promessa.

(Fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

sexta-feira

O jovem e a flor...

 

Alguém morre de amor?
Acho que não, ainda mais quando você percebe que essa pessoa não merece que se morra por ela.
Mas espera aí! Não é bem assim que funciona. Enquanto não se acha o chão que se pisa é completamente complicado ter direção.

Eu li em algum lugar que na época literária do romantismo, muitos achavam que se morria de amor, mas na verdade haviam doenças desconhecidas, como depressão e tuberculose que eram conhecidas como doença do amor. Não se tinha recursos e medicamentos para ambos como os dias de hoje...

Sempre tenho perguntas sem respostas e quando muito, respostas pouco convincente...Freud teria respostas? Talvez mandasse dar um foda-se a psicanálise, ser menos egoísta e ser mais atenta...Cuidar com mais carinho do meu umbigo... Valorizar, por conseguinte minha existência e meu amor próprio.

Mas e a flor? Que flor?

Um dia um jovem rapaz resolveu cuidar de uma única flor de um jardim.. Tinha uma bela cor e exalava o melhor perfume.. Colocou-a em um jarro deixando-a bem próxima, de modo que ele pudesse sempre apreciá-la ao dormir, ao acordar...
Ela o inspirava... Com ela conversava... Elogiava... Sua dedicação era única.. Cada dia sua flor mais bela ficava.. Enfim, aquele jovem a amava..

Até que um dia ele caminhando por outros jardins, descobriu outras flores, com perfumes e cores diferentes.. Já não havia aquele deslumbre exclusivo.. Algumas vezes esquecia-se de colocá-la à luz do sol.. Dar-lhe o trato necessário para que ela continuasse viver, até de olhá-la.. Sua incúria era total..


A flor começou a murchar... Perdeu a cor. Não exalava mais o mesmo perfume. Não tinha mais o mesmo valor.. Seus espinhos protetores foram ressecando.. Ela feneceu...


Uma analogia descabida? O que falta nas pessoas é profundidade...
Ivanir Paes




Entender


Entender tem prefixo “in” com sentido de entrar e “tendere”(dirigir-se),de onde origina-se da palavra tenda, em suma, entender é “entrar na tenda “. Geralmente são os ciganos e beduínos que moram em tendas. Na tenda não há divisórias, não há quartos, cozinha, sala... quando se entra se vê tudo...O interior ! Logo se observa se o proprietário é rico ou pobre, se é bem organizado ou não. Tudo está à vista, sem segredos. Bem diferente é uma casa com quartos, banheiro, dispensa, cozinha, sala, etc . Quando se entra em um cômodo não se sabe o que há no próximo...

Quando faço esta analogia, é que só posso conhecer o outro, conhecendo sua tenda ou seus cômodos cheio de surpresas ou segredos.

Então não me diga que me entende sem conhecer minhas marcas, meu passado, minhas carências, medos, inseguranças, meu interior.

 Enfim, ninguém pode dizer eu te entendo sem que me conheça, ninguém pode me dizer eu te conheço sem que me entenda.
Ivanir Paes

Sou assim...


Não me encaixo no estereotipo de “boazinha”, porém sigo incessante busca para me tornar ou tentar me tornar um ser humano melhor.

Erro. Acerto, depois erro novamente e torno a acertar de modo que não sei qual sobrepuja mais se são meus erros ou acertos.

 Tenho sido menos flexível quando a mudança é somente para agradar uma única pessoa em detrimento das minhas próprias vontades.
Ivanir Paes
"Tudo que escreveo é tudo que sinto, tudo que sinto é tudo que vivo...Se vivo é porque vim de um outro ser vivo"
Ivanir Paes